CASCO DO GLOBO DE “SAUDADES DA TERRA” JÁ SE ENCONTRA NA RIBEIRA GRANDE

CASCO DO GLOBO DE “SAUDADES DA TERRA” JÁ SE ENCONTRA NA RIBEIRA GRANDE

As peças de GPRS (Glass Fiber Reinforced Concrete – compósito de fibra de vidro e cimento) que irão ser montadas para construir o casco do globo da peça de arte pública “Saudades da Terra” já chegaram à Ribeira Grande, São Miguel (Açores).

A complexidade na execução do globo com 4 metros de diâmetro, onde posteriormente serão coladas pedras de calçada portuguesa, exigiu a adoção de uma solução tecnicamente avançada, viabilizada com o recurso a um material sintético produzido pela Plasterform, empresa de Mississauga, Ontário (Canadá), na vanguarda mundial em soluções arquitetónicas, que trabalha para a NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, agência governamental dos Estados Unidos da América) e para grandes produtoras de cinema de Hollywood.

O facto de o Emigrante Açoriano Louis Borges ser o CEO da Plasterform facilitou os contactos e a sua formação como arquiteto ajudou a ultrapassar alguns constrangimentos.

A importação deste material compósito e da cola muito potente e específica que será utilizada para fixar a calçada levantou alguns problemas de desalfandegação, por razões burocráticas.

Atualmente, a equipa de construção da peça de arte pública “Saudades da Terra” encontra-se a normalizar a calçada de calcário que irá ser utilizada pelo calceteiro Carlos Meneses, trabalho preparatório em curso nos estaleiros da Marques Britas, em Rabo de Peixe, São Miguel (Açores).

Gil Torres, Arq. Louis Borges e o seu filho e Luís Silva, aquando da receção das placas do casco do globo e da cola para a peça de arte pública “Saudades da Terra”, no porto de Ponta Delgada, São Miguel (Açores)